Parede amarela de elemento vazado faz a divisão entre cozinha e lavanderia neste apartamento projetado pelo Sub Estudio
Brasileiro, versátil, acessível e bonito. Não é à toa que os cobogós estão voltando à cena de projetos arquitetônicos em todo o País. Os blocos vazados estão presentes tanto em residências – sejam elas casas ou apartamentos – quanto em obras maiores, como prédios públicos e comerciais. “Na verdade, o cobogó não chegou a cair no esquecimento, mas passou um tempo desvalorizado. Agora, voltou com uma característica mais cool, mais descolada, conferindo identidade ao lugar”, afirma a aquiteta Renata Pedrosa, do Sub Estúdio (SP).
Foto: Fran Parente/ Divulgação Ampliar Detalhe do cobogó em cerâmica amarela que separa a cozinha da lavanderia
Os blocos vazados têm a função de “fechar” ambientes, mantendo a privacidade sem perder a circulação de ar e a entrada de luz natural. Desta forma, é ideal em ambientes pequenos, como em cozinhas e lavanderias, para permitir uma melhor ventilação. “O cobogó tem uma plasticidade muito bonita. É um material que fica bem em qualquer lugar. Sabendo usar, pode ter na sala de estar, na divisória de ambientes, em um escritório mais sofisticado”, afirma o arquiteto Tiago Curioni, do Studio Cobogó (SP).
http://www.estudiocobogo.com.br/
- Ganhe mais espaço em casa
Inspirado nos muxarabis, treliças de madeira que ficavam nas janelas das construções árabes, o cobogó surgiu na década de 1920, em Pernambuco, mas se popularizou a partir dos anos 1950. O nome “estranho” foi herdado da primeira sílaba dos sobrenomes de seus três criadores: Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Góis.
Inicialmente, os cobogós eram feitos apenas de cimento. Ao longo do tempo foram sendo produzidos em outros materiais e, hoje, são encontrados em cerâmica, vidro, porcelana, madeira, gesso e até mármore. Desta forma, o preço pode variar bastante, mas é acessível, dependendo do tipo de matéria-prima usada na fabricação. “A peça de 40 x 40cm de concreto, por exemplo, custa em torno de R$ 8”, afirma a arquiteta Renata Pedrosa.
A versatilidade na aplicação é uma das características mais marcantes deste elemento. “O uso do cobogó é adequado para para controle de ventilação e iluminação, para diminuir a quantidade de luz no ambiente e até por segurança, em um muro, por exemplo”, explica o arquiteto Cícero Ferraz Cruz, da Brasil Arquitetura (SP).
Os desenhos dos cobogós também variam. Podem ser de folhas, quadriculados, arredondados ou terem modelos exclusivos, com formas feitas sob encomenda.
Fonte-
http://delas.ig.com.br/casa/arquitetura/a-versatilidade-e-a-beleza-dos-cobogos/n1597649818716.html
cobogó - invenção pernambucana
das iniciais dos sobrenomes do mestre de obras português Amadeu Coimbra (CO), do ferreiro alemão Ernest Boekman (BO) e do engenheiro brasileiro Antônio de Góis (GÓ) nasceu a palavra COBOGÓ, assim registrada por Aurélio Buarque de Holanda em seu compêndio para dar nome a elementos vazados na construção. a patente do nome foi registrada em 1929 em Pernambuco.
originalmente de concreto ou cerâmica, hoje em dia também de vidro, o cobogó segue o mesmo princípio dos modernos brises de aço ou antigos elementos de madeira da arquitetura moura: solução para o fechamento de estruturas que, por serem vazadas, permitem passagem de luz e ventilação.
Cobogós em Madeira pode ser executadas sob Encomenda em diferentes projetos exclusivos pelo Ateliê de Movelaria feita a Mão - Américo Neves 44 tradição SP (11) 2041-3122 / 3498-7089
http://www.americonevescadeiras.com.br/
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